sábado, 8 de março de 2008

8 março/08 - A história do vestido lilás que escolheu a Maíra

Foto de 2005...


Pois é...hoje não teve contação na praça...mas terá aqui...

Como já disse em outros momentos, tenho uma filha que chama-se Maíra.

Minha menina terá festa de formatura do ensino médio e precisava comprar um vestido bem lindo e lilás...Gente, eu não poderia perder essa experiência. Aliás, não perco oportunidade de estar com a Maíra, que é uma grande pessoa; especial mesmo.

Precisávamos estar juntas nesta manhã. Não deu outra: não fui à praça. Fomos pro Bom Retiro - o melhor lugar pra se comprar vestido de festa, com preço honesto, em São Paulo - e voltamos só à tarde...

O mais bacana é que a Maíra comprou o seu vestido com o seu dinheiro, ganho com o seu trabalho! É um vestido lindo, lilás e longo. Não aguentávamos mais pedir às vendedoras: _Por favor, um vestido longo, lilás e "P"? Tinha loja com tanta gente que não deu coragem de entrar...e em quase todas ouvíamos: _ Não bem, só trabalhamos com numeração a partir do 40...e lilás não tem nada não...

Então entramos em uma loja cuja vendedora compadeceu-se com nossa jornada e ficou buscando na memória..._Acho que eu vi um assim...peraí! Demorou um tempo - a gente achou bom demorar um tantinho, assim pudemos ficar curtindo o ventinho do ventilador...tava um calorão! Quando voltou, trazia nas mãos nosso objeto de desejo: um vestido lindo, longo, lilás e..."P"!!! _Esse só tava aqui ainda porque esqueci de botar etiqueta e tava lá no fundo...Pronto! O vestido escolheu a Maíra.

No Dia Internacional da Mulher, fui com a mulher que mais amo no mundo, fazer coisa que mulher gosta e que eu não faço. Fiquei feliz à beça por participar disso. Coisa de mãe que ama a filha e não quer, de jeito algum, perder a oportunidade de fazer parte dos momentos mais importantes da vida da menina que ama.


Por isso, vão me desculpando a ausência de hoje na praça...semana que vem estarei lá...

Inté!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Contação de histórias na Praça Getúlio Vargas - 1º março/08 - Bote sua palavra pra andar!


Chuva miudinha


Bem tímida...

A gente nem percebe o estar

Sente um molhadinho, de leve

Passa a mão pra enxugar

Tem vezes que é breve

Tem outras que é pra ficar

_É São Paulo meu bem, releve!


No último sábado a Lu, com quem eu trabalhei junto ao grupo da terceira idade, esteve na Praça com os filhos e sua mamãe.

Pena que só consegui contar uma história pra eles...a chuva, que começou a cair miudinha, tomou força e fez com que a gente corresse pra não se molhar! Fiquei inspirada e escrevi o versinho da introdução.

Foi muito bom, como sempre. Agora os póvos e póvas já tiram um pedacinho da manhã do sábado pra ouvir histórias...êita palavra que anda!!!

E, por falar em andar... aproveitei que chovia e fui à Feira de Literatura de Cordel, que acontecia no mesmo horário lá na Casa dos Cordeis. João Gomes de Sá e Marco Haurélio encheram a alma da gente com toda aquela belezura...foi bom demais!

Inté!