segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fui ao Bosquinho no último sábado. Dia lindo, muito Sol e muita sombra - proporcionada pelo "povo em pé", nossas queridas árvores!

Fiquei por lá um tempão, mas os únicos que apareceram foram os meninos que jogam futebol; faça calor, faça frio. De vez em quando, ao término do jogo, eles param pra escutar histórias. Não foi o que aconteceu naquele dia...e eu considerei muito bom o fato de eles jogarem futebol.

Caminhei bastante e sentei pra descansar um pouco. Meus olhos sorriram admirando as árvores, folhagens e flores que moram lá. Meus ouvidos silenciaram, escutando o canto dos passarinhos. Meu corpo descansava enquanto meus cabelos bailavam com a brisa leve.

Refleti sobre meu percurso no bosquinho neste ano de 2011 e fiquei feliz, ainda que eu saiba que o caminho é longo. Então, fui inspirada a gravar uma coisinha, pra registrar este momento.

Desejo que em 2012 vocês caminhem com quem amam e que sejam caminhos tranquilos, saudáveis, coloridos e sonoros!

Que as histórias possam nos escolher, sempre!!!

Gratidão!

Inté.

Ah! Eu falei errado no vídeo... sábado foi dia 17 de dezembro de 2012 e não 18...









domingo, 11 de dezembro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

8ª Festa do Saci & Seus Amigos - Guarulhos/SP

SOSACI - Sociedade dos Observadores do Saci: http://www.sosaci.org/

É com imensa alegria que convidamos todas as pessoas pra celebrar a cultura brasileira conosco!

O dia 31 de outubro é Dia do Saci, ser encantado que mora nas matas brasileiras, junto com o Curupira, a Mãe D´Água, a Mula-sem-cabeça, o Lobisomem, o Boitatá, a Cuca, entre outros tantos...

Por que fazer festa de ralouin se temos esse montão de seres da nossa cultura, pra encantar a vida das nossas crianças? Falo "nossas" porque levo em conta a criança que mora dentro da gente, apesar de todo o empenho que a sociedade atual tem pra calar essa porção tão importante em cada um de nós.

Então, simbóra "festá" conosco!!! Esta já é a 8ª edição.

O que?
Festa do Saci & Seus Amigos
Quando?
Dia 30/10/11 - DOMINGO
Que horas?
a partir das 10h
Onde?
Bosquinho - Parque do Atleta - o local tem 3 entradas:
Rua Filomena Biondi, s/n (travessa da Alameda Yayá)
R. Rosali, 2 (na Av. Torres Tibagy, sentido Vila Galvão, entrar à direita na rua Miguel Biondi e logo em seguida, à direita novamente)
Rua Soldado Francisco, s/nº (travessa da Av. Torres Tibagy, bem no semáforo)

Programação:

  • Acolhimento com pano de ciranda
  • Exposição com fotos de crianças que brincam nos folguedos tradicionais por todo o estado de São Paulo
  • Oficina de brinquedo: "barangandão"
  • Brincando com o barangandão
  • Contação de histórias
  • Palhaços – improvisação
  • Música
  • Comilança (paramos tudo e comemos juntos, numa mesa bem bonita)*
  • Onde estão os doces? Um tipo de "caça ao tesouro": o Saci escondeu doces no parque e todo mundo vai procurar...
  • Oficina de brinquedo "Saci"
  • Contação de histórias
  • Brincadeiras gigantes: caça palavras, forca, jogo da velha
  • Palhaços – intervenção
  • Contação de histórias
  • Ô abre a roda... Todo mundo dançando... Jongo, coco, ciranda...
*Traga um pratinho de salgado para compartilhar e seu copo/caneca.

Importante: se chover, a festa fica automaticamente transferida para o outro domingo - 06/11

sábado, 8 de outubro de 2011

Botando a palavra pra andar! 
Bosquinho - Guarulhos - SP

O dia estava lindo e as crianças brincavam no bosquinho... 


Mas aceitaram o convite e vieram escutar histórias...
A mãe dizia assim pro seu filho: "_Vai lá, enquanto eu fico te olhando!". Pronto! Eu me lembrei de "A menina dos brincos de ouro", um conto popular.

Essa moça de azul, que aparece no lado direito da foto, é minha mãe...
E o moço que está ao seu lado, meu pai...

Uma honra pra mim que eles estivessem lá hoje!!! Agora, sou eu quem lhes conta histórias... E amo isso!!!
 

Bem pertinho...


As pessoas adultas também pararam um pouco e deixaram a história acontecer.


Tomo mundo ajudando a bater na porta...Tóc, tóc, tóc!!!


Daí, o amigo cachorrinho atendeu...ficou com a gente!


As histórias chegam e vão embora...

E a gente, celebra!


Simbóra fazer a roda, pra registrar o bom momento em nossas almas!
Viva!


E foi assim, uma das partes boas do nosso sábado...

Quando íamos embora,  passei por "Dona Jabuticabeira", minha amiga...Dá só uma olhada no tamanho das suas "crianças":

Uma coisa linda, não é mesmo?


Tomara que as pessoas deixem que elas cresçam...


Pra ficarem pretinhas!
 O que me lembra outra história..."Menina bonita do laço de fita", da Ana Maria Machado. Bem naquela hora que o coelho come um montão de jabuticabas!!! Háháháháháhá!!!!

Muito agradecida pela companhia de vocês!
Muito agradecida aos meus queridos mãe e pai pela presença!
Muito agradecida pelas fotos, querida filha!
Pra vocês, flores do Bosquinho:

Inté.


Fotos: Maíra Kikuti

sábado, 10 de setembro de 2011

Botando a palavra pra andar! 03/09/11 - Bosquinho - Gopouva - Guarulhos/SP

O dia amanheceu coberto de Sol e eu fui pro Bosquinho, com os livros e minha cesta de tecidos...meu tapete mágico está na fada-costureira...

Enquanto esperava que as pessoas chegassem, fui chamada por uma árvore:

_Ei, Débora! Venha ver a novidade...

Eu não sou boba nem nada e já aprendi a escutar o que as árvores falam... Então fui.


Era uma Dona Jabuticabeira, toda prosa, se mostrando pra mim! 


 _Veja só os meus pequenos frutos, que já deram o ar da graça; uma beleza minhas crianças, dizia ela!


Pequeninos e verdes ainda, logo estarão bem pretinhos e prontos pra serem devorados pelos que já experimentaram seu gosto delicioso !!!


Fui xeretando galho por galho, cheinho de jabuticaba-criança...sob a orientação da mamãe toda orgulhosa...
_Já pensou que coisa mais linda a gente fazer um piquenique quando tudo estiver bem madurinho, pra contar histórias e chupar jabuticaba? O que a senhora acha, hein?


Ela me disse que estava aprovado, mais que aprovadíssimo! Inclusive conversaria com Dona Cerejeira e demais colegas árvores frutíferas do Bosquinho sobre o assunto. Quem sabe, não teríamos vários piqueniques, não é mesmo?


_ Mas ó, Dona Jabu (percebam a intimidade) eu tenho que ir, porque as pessoas estão chegando pra escutar histórias. Semana que vem, eu volto e a gente continua a nossa convers, os nossos planos.

 
Dona Jabuticaba concordou. Até porque ela também escuta as hisórias que eu conto e gosta muito! Inclusive me confidenciou que tem especial gosto por uma que conta a historia de um menino que se afeiçoou por um pé de laranja lima quando pequeno e depois ficou com muita saudade dele. *

Olha só que graça, as meninas escutando histórias...


 Era a história da "Velhinha que dava nome às coisas" **. Uma coisa linda de história, com ilustrações que dão vontade de entrarmos na vida dela...


Seguimos brincando de escolher histórias que moram dentro de mim e outras que moram nos livros...


As meninas disseram que é muito bom escutar histórias no Bosquinho!


Lendas brasileiras, como as do menino traquinas que tirou do sério o Velho Chico, a da primeira vez que surgiu no mundo o João de Barro, ou de como surgiu o fogo. 

 
E as histórias foram contadas, e as histórias foram vividas por nós... Uma beleza de manhã! Até o Seu João veio, pra escutar histórias com a gente...


A menina ficou até o finzinho...até quando todas as outras pessoas foram embora...


Ela queria continuar a se alimentar...menina esperta esta!

Me despedi da menina, do Seu João e de Dona Jabuticabeira e fui embora.

Muito agradecida por vocês estarem comigo, minha gente!

Muito agradecida pelas fotos, moça adulta que aparece em uma das fotos!

Muito agradecida pela conversa e pela beleza da vida, Dona Jabu!

Gratidão, sempre!



* "Meu Pé de Laranja Lima", de José Mauro de Vasconcelos, um dos muitose livros que me fez chorar de emoção (eu me lembrava do pé de abacate da minha infância).
** "A Velhinha que dava nome às coisas", de Cynthia Rylant e Katryn Brown.







quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Eu orientarei a oficina "Lendo histórias, estimulando a leitura", no dia 09/09/11, das 11h30 às 16h30 (com uma parada para o almoço)
Por meio de atividades práticas, a oficina tem por objetivo sensibilizar bibliotecários/as, agentes de leitura,professores/as e pessoas interessadas em realizar mediação de leitura em bibliotecas, salas de leitura e espaços de convivência. Favorecendo o contato com a literatura oral e a literatura escrita, serão apresentadas as distinções entre a mediação de leitura e a contação de histórias. 
O Seminário:
O II Seminário de Leitura LiteraSampa tem como tema a Bibliodiversidade por meio de diferentes abordagens: diversidade de acervo, democratização do acesso, acessibilidade etc. O evento propõe a reflexão sobre a importância do critério da diversidade na seleção do acervo, na gestão da biblioteca, na formação dos gestores e mediadores de leitura. Na Biblioteca Monteiro Lobato acontecerá o LiteraSampinha para 30 crianças a partir de 05 anos: haverá leitura compartilhada e, com apoio da organização Espaço Arterial, será produzido, pelas crianças, um jornal literário.
Seguindo o formato dos demais eventos realizados pelo LiteraSampa, haverá momentos para reflexão teórica e prática: debates, oficinas de mediação, declamação de poema, bate-papo com autores, exposição de obra de Guimarães Rosa bordada pela organização Teia de Aranha. 
É estimado um público de 250 participantes entre educadores sociais, jovens mediadores de leitura, professores de escolas públicas, estudantes de biblioteconomia.
O evento é gratuito, mas é solicitado que cada participante leve um livro de literatura com edição a partir de 2007, ara compor o acervo das bibliotecas comunitárias do Polo.

sábado, 20 de agosto de 2011

Vai chover chuva fina, vai chover chuva grossa...*

Hoje eu não estive no Bosquinho, "Botando a Palavra pra Andar" por conta da chuva. Não reclamo, porque precisava cair um pouco de água lá do céu...por aqui tudo estava muito seco...

Lembrei-me de uma lenda que li na página "Jangada Brasil".

Resolvi postá-la aqui hoje...nesta manhã chuvosa de sábado.

A lenda da chuva
(conforme relato verbal do índio Puhuy Maxacali, ouvido e transcrito por Luiz Carlos Lemos)

"Os dedos das mãos e dos pés de cem guerreiros é pouco pra mostrar há quantas luas se passou o que vou contar, na beira deste fogo. Tempo. Muito tempo mesmo.

Naquele tempo, começo do mundo, não tinha chuva. Era só dia e noite, sol e lua e nada mais. 

Não tinha bichos, não tinha planta, não tinha árvore, não tinha verde. Só pedra grandes e rios grandes, no meio das pedras. Nada mais.

Os homens só comiam os peixes dos rios, que eram muitos. Mas, se não comiam peixe, morriam de fome porque não tinha outra coisa não.

E os peixes então pularam muito alto e descobriram que no céu tinha água também, nas nuvens grandes. Então eles pularam mais alto ainda e fugiram para as nuvens e foram viver nas águas que moravam no céu.

E os homens, que não tinham mais peixe para comer, começaram a morrer de fome na terra inteira, em cima das pedras, na beira dos rios vazios de peixe.

Os peixes olharam lá do céu e viram os homens morrendo e chorando, todos com fome. E eles ficaram com pena dos homens e começaram a chorar. As lágrimas dos peixes aumentaram muito as águas do céu e o céu não pôde mais segurar as águas.

Então as águas do céu caíram em forma de chuva, que molhou as pedras, que se desmancharam em terra, e as plantas nasceram para dar comida aos homens.

Mas os peixes sentiram saudade dos rios e começaram a pular de volta para a terra. Os que caíram nos rios continuaram peixes. Os que caíram fora dos rios viraram animais e pássaros.

E os homens que tinham agora o que comer, juraram que só pescariam, só caçariam e só tirariam das árvores o necessário para não morrer de fome. Por este respeito que os homens têm pelos rios, pelos animais e pelas florestas, é que o mundo existe até hoje, pois enquanto o homem não matar aNatureza, a Natureza não vai deixar o homem morrer de fome"


foto: Cláudio Donato (este registro não é do Bosquinho e sim do Parque do Ibirapuera, mas ilustra muito bem o Bosquinho molhado)

* trecho da música de Cláudio Donato

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Ilustres Desconhecidos do Saber Popular" (Léo Lopes)

Ontem, domingo do dia dos pais, eu recebi uma mensagem no endereço eletrônico do grupo de culturas populares, do qual faço parte.. Era de um moço chamado Léo Lopes. O assunto me chamou a atenção: 

" Meu avó faleceu esta madrugada..."

Abri a mensagem, me emocionei muito com o que li e me identifiquei sobremaneira com o fato dele honrar os seus antepassados. 

Pedi autorização para postar o texto que ele escreveu, na íntegra; ele me autorizou. Fiquei com muita vontade de ter conhecido seu avô e partilhar com ele alguns momentos de cantoria...

Penso que coisas tão bonitas assim, tão sensíveis, têm que se espalhar pelo mundo... Feito brisa que lambe seu rosto, te arrepiando de emoção.

Escolhi esta foto, pra ilustrar a ancestralidade. Quem honra seu caminho e os que vieram antes, caminha melhor! Segue o texto:


"Meu avô faleceu esta madrugada...
É louco pensar sobre a sina de cada qual. A dor que é bagagem unica do acervo existencial de cada um...
Meu avô faleceu esta madrugada...
Cego, uma perna paralitica, se alimentando por meio de uma sonda, sem prazer algum, nem mesmo de cantar. Aliás sua nobre arte! Era portador de uma das vozes mais bonitas que já ouvi.
Meu avô faleceu esta madrugada...
Partiu um dos ilustres desconhecidos do saber popular.
Sebastião Claudio da Silva: um dos grandes cantadores de moda de viola que animavam as festas das roças de cana de açucar,  de algodão e laranja do interior paulista nas decadas de 40/50/60.
Meu avô faleceu esta madrugada...
Calou sua viola, sua gaita, sua voz e cavaquinho quando já nos idos de 80 faleceu, o seu pareia de cantoria, meu Tio avô Augusto Lopes, cantador de moda e tocador de sanfona. Depois que veio morar com agente, as vezes na solidão da madrugada eu pegava ele lembrando versos, quadras, cantarolando..."a mulher do Jangadeiro, é jangadeira tamem... Ela luta cum a vida pra trazê cumida, prus fio que tem"... "Eu não sou trem cargueiro que carrega carruage"...
Meu avô faleceu esta madrugada...
Mas não gostava de ensinar, depois da cegueira perdeu o sentido da vida, sistemático, pra aprender alguma coisa só uma vez, de ouvido e sem ele perceber que tinha alguem ouvindo, percebendo já parava logo.
Meu avô faleceu esta madrugada...
Ficaram as boas lembranças, das suas sempre aconchegantes casas (como todo pobre que sai da roça pra ir pra periferia das cidades, viveu em muitas). Sempre perto de alguma lagoa, onde adorava nos ensinar a nadar. Entrava sempre primeiro, vasculhava o fundo e anunciava onde estavam, caso houvessem buracos, marcava os limites e depois liberava a netaiada pra brincar. As vezes ficava tocando sua gaita e nos observando.
"Que tempo bom, que não volta nunca mais"...
Meu avô faleceu esta madrugada."
Léo Lopes
(Escola de Capoeira Angola Resistencia,
Orquestra de Berimbaus Navio Negreiro,
Urucungos, Puitas e Quijengues,
& Banda Negomantra)

Seu Sebastião, fica em Paz!


fotos: Cláudio Donato

sábado, 13 de agosto de 2011

Botando a palavra pra andar!

Manhã ensolarada de Sol...simbóra contar histórias no Bosquinho!


Pelo caminho, não resisti às azaléias...lindas!


 Quase chegando...


Arrrumar os tecidos no chão, pras pessoas que chegam...


E a gente, que quer ter tudo arrumadinho, esquece do inesperado...tempero pro novo.


Tudo "em ordem", saio pelo bosquinho convidando as pessoas pra escutar histórias.


Minha caminhada é confiante; pessoa que acredita que as outras pessoas também aproveitariam uma manhã tão maravilhosa como esta, em um lugar tão encantador como este...
Dá só uma olhada neste céu:


Mas, que nada!
Os poucos meninos grandes que tinham por lá, jogavam bola na quadra. 

Então, a grata surpresa: sentada em um dos bancos, Dona Rosa, uma senhora simpática, me recebeu com um sorriso gracioso.



Eu logo vi que hoje, as histórias seriam contadas no banquinho. Tá vendo? Pra que arrumar tudo? Como diz o Cláudio, nós não controlamos essas coisas...ainda bem!

Como alegria é para compartilhar, chegou Seu João...colega de caminhada da Dona Rosa. 



Olha só, nós três no banquinho que fica bem no meio do caminho de quem atravessa o Bosquinho:


Duvido que você, que está me visitando, não gostaria de ter um Bosquinho como este perto da sua casa. E mais: tenho certeza que você seria uma das pessoas mais assíduas, certo?



Contei uma história pra Dona Rosa e pro Seu João. 
Mas o mais bacana é que eles me contaram suas histórias!


Dona Rosa nasceu em Lisboa, Portugal. Veio pro Brasil nova mas já casada. Aqui, fez família.

Histórias de vida...cheias de emoção e beleza...


Seu João é brasileiro da Bahia. Veio pra São Paulo com dezoito anos e fez família por aqui. Gosta muito de escutar histórias. Lembra de sua mãe, que as contava na hora que as crianças iam dormir.
Muitas aventuras e aprendizado!

Amo escutar histórias. E hoje, ganhei o presente de conhecer essas duas pessoas, com várias pra contar!


Quando tá tudo bem seco na vida, pode surgir uma flor...


Que, apesar de pequena, reúne toda a beleza do mundo...


Tão perto, tão perto...às vezes, basta um simples gesto!


Nosso encontro foi encerrado com um som...de um tubo sonoro...feito de conduíte. Um som que parecem flautas encantadas, tocadas com suavidade pelo vento.

Querida Dona Rosa, querido Seu João! 
Muito agradecida pela companhia, pelas histórias e por reforçar em mim, o valor e a importância das histórias de vida de toda pessoa!!!


fotos e sensibilidade: Cláudio Donato