sábado, 5 de julho de 2008

Contação de Histórias na Praça Getúlio Vargas - 05/07/08 - Botando a palavra pra andar!!!

Hoje chegamos à praça com o Sol. Começou a esquentar e eu fiquei feliz!

Tinha muita gente passando pela praça e curtindo a fonte, bem rapidinho. É que muitas pessoas que vão à consulta médica, chegam até a praça pra mostrar a fonte pras crianças - que ficam encantadas com aquela água que sobe e desce, dando susto! Eu também fico.

De qualquer forma, consegui reunir algumas desssa pessoas e foi bem gostoso:

Seu Genaro apareceu pra escutar histórias - e pra contar também!

Tava aconchegante...

O público vai mudando, devagarinho...

A criança chegou mais perto, pra escutar melhor!

E a praça parece outra, vista de outro ângulo...

É isso...o pé-de-uva-japonesa já está todo pelado. As uvas-japonesas que estavam bem no alto, se espatifaram no chão, apodrecidas.

E a gente...bom, a gente continua lá, todos os sábados.

Apareça!

Contação de Histórias na Praça Getúlio Vargas - 28/06/08 - Botando a palavra pra andar !!!

Hoje não teve foto...o Cláudio-meu amor não pôde vir...

Mas foi assim, ó:

Chegava eu à praça, quando vi um casal com seu filho. Resolvi convidá-los pras histórias. Cheguei perto e o Gustavo (o menino) apontou pra mim e disse:

_É ela!

Daí eu perguntei:

_Quem é que eu sou?

E a Ana Maria (a mãe), ao lado do Paulo (o pai) respondeu:

_A Débora!

Fiquei confusa - talvez eles já tivessem participado e eu não me lembrava. Mas é difícil...eu costumo me lembrar de todos que vêm à praça...

Daí perguntei se eles já haviam estado conosco na praça e ela me disse que descobriu o trabalho pela internet - olha só, e eu que pensava que só os meus amigos me procuravam na rede virtual!
Ela me contou que já fez uma porção de curso de contador de histórias, que sabe todas as técnicas, mas não consegue contar! Eu quase tive um tróço!!! É esse o problema!!!!!!!!!!!!!!Os póvos e póvas deixaram esta ação tão burocrática, que as pessoas pensam que têm que se apropriar de alguma técnica especial pra contar histórias!

Eu sempre falo por aqui, que minha avó Maria nunca fez curso de contar histórias! Falei pra Ana Maria o que eu falo pra todas as pessoas que me procuram: o que precisa é sensibilizar. A gente tá falando da arte do sensível, de memória afetiva. Aqui não cabem técnicas. Cabe espontaneidade, cabe emoção, cabe vontade de buscar histórias que estão escondidas nos cantinhos de cada um de nós.

Foi uma manhã muito proveitosa. Alguns jovens que terminavam seu curso de infomática naquele dia, foram à praça e ficaram conosco.

Seu Genaro, morador do edifício em frente à praça, permaneceu por toda manhã...

Depois mais alguns adultos-crianças vieram e fizemos mais algumas histórias.

Quase meio-dia, o pessoal da Ong "Meninos e Meninas de rua" apareceram e acompanharam os dois garotos que chegaram no final de uma história e pediram mais.

Quando eu ia embora da praça, encontrei com aquele grupo de jovens que havia aparecido. Eles me pediram mais uma história.

Sabe minha gente, fiquei tão emocionada naquela manhã; me senti tão grande de alegria, que mal pude entrar pela porta do ônibus que pego pra voltar pra casa...

Foi ótimo! Foi como sempre o é, quando a gente faz o que ama e ama o que faz (como diz minha amiga Mary).

Quatro ventos e muita sabedoria!!!