O povo foi chegando... E se ajeitando...

O Cláudio-meu-amor, acendeu as velas dentro das lanternas para mim.
Olha o tantão de gente que tinha! Nessa hora os palhaços se apresentavam.

Demos um jeito na casa, era preciso trazer a noite de volta...
O Nelson, da Cia. Brancaleone de Teat(r)o fez as honras...

Táva tudo meio escurinho...

Chegou com a noite, a Mulher Esqueleto...

Mãe D'água deu uma passadinha...

E o gigante fez um barulhão!

A Kaline, que também é da Cia. Brancaleone de Teat(r)o ficou preocupada...a luz tava se acabando, e ela acendia outras velas, com medo do escuro em mim.
Ficou tudo gostoso: a meia luz, o silêncio, a risada, o olhar...uma pessoa no ombro da outra, repousando na confiança da amiga. Era um aconchego bonito de se ver...
Espero que as pessoas que estiveram lá, assim como eu, tenham ficado bem felizes!!!
Como diz Clarissa Pínkola Estés, em Mulheres que correm com os lobos:
" Sempre que se conta um conto de fadas, a noite vem. Não importa o lugar, não importa a hora, não importa a estação do ano, o fato de uma história esar sendo contada faz com que um céu estrelado e uma lua branca entrem sorrateiros pelo beiral e fiquem pairando acima da cabeça dos ouvintes. Às vezes, ao final de um conto, o aposento enche-se de amanhecer; outras vezes um fragmento de estrela fica para trás, ou ainda uma faixa de luz rasga o céu tempestuoso. E não importa o que tenha ficado para trás, é com essa dádiva que devemos trabalhar: é ela que devemos usar para criar alma."
Muito agradecida ao povo do Brancaleone, pelo convite, pelo acolhimento...
Muito agradecida ao povo do Sinpro, pelo quintal, pela lona...
Muito agradecida ao povo ouvinte, sempre, sempre, sempre!!!
As três primeiras fotos são do Cláudio-meu-amor - que tinha na mão uma máquina sem flash. As três últimas são do Gabriel Vinícius.