sábado, 24 de maio de 2008

Contação de Histórias na Praça Getúlio Vargas - 24/05/08 - Botando a palavra pra andar!

Hoje o Sol era uma beleza só!

Levantei cedo, comprei pão e fiz café. O Cláudio, que já faz parte do trabalho de sábado na praça, tomou café comigo.

Chegamos por volta das 10h15. Só gente que passava.

Pra não correr o risco de mentir, tinha um moço que estava sentado no banco de cimento que rodeia a árvore, lendo.

Estávamos sentados embaixo de uma árvore e testamos nossa telepatia, eu e o Cláudio, quando no exato instante que ele pensou em pegar uma uva japonesa, eu perguntei: isso é uva-japonesa, né?


Comemos algumas - até porque é difícil comer muita, é bem enjoativa! - e depois fiquei tirando sementinhas, pra passar o tempo e ver se chegava alguém.

Vocês já viram as sementinhas de uva-japonesa, que ficam penduradas na pontinha da fruta?

Daí o Felipe chegou; Felipe Cabral, Contador de Histórias. Fui eu quem o iniciou. Gosto de lembrar disso...

Felipe gosta de recolher histórias, de vestir-se de branco e de falar palavra por palavra, bem direitinho, bem articulado. É moço-perfeccionista. Eu tenho pra mim, que as histórias ainda vão descontruir essa perfeição, que eu creio nem exista de fato por aqui, de dentro dele. Também creio que elas controem, todos os dias, uma alma muito boa, com muita história pra contar. Gosto muito dele.

Tinha a impressão de que hoje não haveria contação...pouca gente, por conta do feriado prolongado...

Foi quando vi uma menininha que rodeava a fonte, com sua mãe. Não quis atrapalhá-las, logo na primeira volta. Na terceira, levantei-me e fiz o convite. Elas aceitaram, e eu fui chamar outras meninas com suas mães.

Todas vieram e foi muito gostoso:

O menino-do-livro, não lia mais. Ele ficava esticando o ouvido pras histórias, fazendo de conta que nem ligava...As meninas tinham umas carinhas com olhinhos brilhantes; uma coisa linda!

Vibravam a cada parte de história, arregalando os olhos.

As mães eram umas graças, com olhos gentis e carinhosos...

Até a borboleta chegou pertinho, pra escutar a história...


Quando a história terminou, nos despedimos e a menina de rosa e rabo-de-cavalo voltou mostrando seu sorvete e dizendo que também sabia uma história. Ele me disse que outro dia conta!

Enquanto isso, lá na fonte, os meninos se acabavam tomando banho, rindo muito e posando pra foto!


Mais uma manhã de sábado, com gosto de desejo cumprido!!!

Inté.

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