segunda-feira, 20 de outubro de 2008

4º Festival A Arte de Contar Histórias - Parque Anhanguera

Domingo...fazia um friozinho doído e caía um chuvisco eterno do céu...

Saímos rumo ao Parque Anhanguera - o maior parque da capital, que eu não conhecia e tampouco sabia como chegar lá.

Mas tudo bem...quem tem boca, vai pra qualquer lugar, não é assim? Mais ou menos...às vezes, bem pra menos, meus caros...

Tínhamos um mapa do google (internet tem de um tudo, cês sabem...) que nos dizia pra pegar a Rodovia dos Bandeirantes, entrar em um tal de Rodoanel, pegar a Rodovia Anhanguera e no km tal, entrar na Estrada de Perus...pronto! Estaríamos lá! Ah, fácil!

Então tá: pegamos a Bandeirantes e caímos no tal Rodoanel...só que esse "trem" devia chamar-se rodolabirinto!!! Cê entra nele e não consegue sair!!! Foi terrível...dei umas três voltas...não tinha placa que dissesse pra onde seguir...quando a bendita da placa aparecia, cê tá tinha tomado o caminho errado...Ainda bem que eu medito...e o Cláudio também...

Até agora não sei o que eu fiz, que consegui me desenredar daquele lugar e saí pra Anhanguera...do lado contrário ao que tínhamos que seguir... há, há, há, há (riso nervoso) - quase tive um tróço! O moço que me informou, dizia que era só pegar o retorno, que estava 10 km dali...facim, facim...

Tá, pegamos o tal retorno e descobrimos que teríamos que pagar pedágio, porque havíamos cruzado os municípios de São Paulo e Caieiras! Quando fomos passar no pedágio, na cabine da faixa que escolhemos passar, com sinal verde...ninguém! É, não havia pessoa alguma pra cobrar o tal pedágio, então fomos embora. Nós e mais um bando de carro que passou em nossa frente.

Com muito custo, conseguimos chegar na Estrada de Perus. Eu estava crente que havia pelo menos uma hora de atraso, na minha chegada ao parque. Estava péssima - não gosto de chegar atrasada!

Meu horário era o das 15h. Chegamos às 15h. O tempo dilatou pra gente chegar...

O lugar é uma maravilha!!! Grande de perder de vista - maior que o Parque do Carmo, que o Parque do Ibirapuera, pensa!?

A Ligia, a Deise e o Roberto, os póvos e póvas que trabalham no Bosque da Leitura, são super gente boa...nos receberam como quem recebe visita em casa, deixando bem à vontade...

Como chovia e fazia frio, não tínhamos público do parque...

Mas as histórias - cês sabem - chegam assim, quando a roda se forma...

História de assombramento, de alma penada... História de encantamento... a bruxa...

História que a vó contava...a tromba d'água...

E assim, caiu nossa tardinha, aconchegante...com nossa noite e nossa fogueira simbólica ao centro...

Na saída, o Cláudio registro a belezura daquele lugar...

E o Recanto Saci Pererê... eu não poderia deixar passar... Será que isso foi coisa do Saci?

Um comentário:

  1. Oi Débora, obrigada pela indicação ao Prêmio Dardos. Desculpe a demora na resposta, estou numa correria danada! Vou ver com calma!

    bjos

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