Neste sábado, foi diferente...
Levei alguns livros e os botei em cima do banco...

Descobri que ele não fala, gosta de ficar sozinho...então não quer falar, pra não ter que ficar com os outros...
Daí o Marciel chegou pertinho...

Inté.

Descobri que ele não fala, gosta de ficar sozinho...então não quer falar, pra não ter que ficar com os outros...

O lugar é uma maravilha!!! Grande de perder de vista - maior que o Parque do Carmo, que o Parque do Ibirapuera, pensa!?
História de assombramento, de alma penada... História de encantamento... a bruxa...
E assim, caiu nossa tardinha, aconchegante...com nossa noite e nossa fogueira simbólica ao centro...
Fiquei emocionada com o trabalho... precisa ver que especial, ela dentro da história...a Vania conta com o corpo todinho! Foi demais!!!
...mas depois que se acostumaram e tudo foi muito natural. O mais bacana, é que ela não conhecia as histórias que eu contei! Ela foi vivendo as histórias...
Ao final, registramos nosso encontro, junto com a turma toda...
Muito agradecida, Vania! Valeu muito a experiência de aprender contigo, mais uma, as diversas formas de se contar uma história...
"Durante séculos, a milenar Arte de Contar Histórias nos foi transmitida por meio da oralidade e até hoje, ainda nos fascinam os contos, fábulas lendas e causos de todos os povos. O Festival "A Arte de Contar Histórias" proporciona ao público a oportunidade de conhecer diversas maneiras de se contar uma história e também favorece o acesso a essa literatura, disponível nas bibliotecas da cidade. Nesta 4ª edição do Festival, a Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas oferece aos contadores de histórias e interessados, o tema da narração de histórias para adultos e também reflexões sobre contação de histórias para pessoas com deficiência, através de debate, oficina sensorial e mesas redondas. Haverá intérprete de Libras na programação de quatro bibliotecas da cidade, uma de cada região.


"Quando o spray é borrifado no papelão recortado, a magia da imagem desenhada pelo sopro da tinta aparece, impressa no muro. O artista recolhe o desenho vazado, os sprays e vai embora, A imagem fica na parede. E o estêncil? Na arte do estêncil não podemos separar o instrumento mágico do resultado mágico".
Com essa exposição de estênceis o artista quer apontar e discutir o estêncil como uma matriz de impressão de importância comparável aos processos de impressão artesanal, como a xilogravura, a gravura em metal e outras.
Como toda magia, o instrumento de poder do artista do estêncil é guardado a sete chaves em seu ateliê.
A foto, ele mesmo tirou, quando eu contava história pra uma família, lá na Praça Getúlio Vargas. Daí, ele transformou a praça no lugar pra onde a história nos levou, segundo ele mesmo...
"Se um dia você encontrar uma moça de cabelo preto, bonita, com um sorriso que quer abraçar a gente, dizendo: “Oi, eu sou contadora de histórias e conto histórias por aqui, pra quem quiser parar e me ouvir”.; Você pare e sente-se ali mesmo, do lado da fonte, na sombra da árvore, onde a contadora te falar. E ouça com atenção as histórias que pulam como pipoca da almofada mágica de seu coração. Ela vai te levar para os reinos encantados Junto dos seres da floresta num aconchego quente, ou num vendaval da natureza. Vai te contar os segredos dos tempos que só voltam à bordo da palavra de quem sabe buscá-los e acordá-los, que é pra gente lembrar de novo de onde foi que a gente veio. Ela sabe. E conta pra quem tiver ouvidos de ouvir e olhos de ver. Se um cisco cair no seu olho quando ouvir ela cantar, acordando as histórias, deixe a lágrima solta rolar no rosto. Sua voz de mulher da terra faz a gente se encantar com os nossos ouvidos e querer pegar no ar a melodia doce que sai de sua boca. Não se assuste quando embalado de emoção ver um povo mágico de seu lado, são os seus amigos do outro mundo que sempre a acompanham e que ela sabe que estão lá. Agora se você apertar os olhos um bocado, pode ver também uma velhinha de sorriso imenso olhando pra ela com carinho. Essa é sua Vó Maria, a maior contadora de histórias que já houve nesse mundo, com quem aprendeu o ofício de encantadora de histórias. Nossa contadora faz aniversário hoje, no dia da primavera, no seu dia. E todos nós juntos, queremos dizer à ela que continue a fazer sua palavra andar e reencantar o mundo. Nossos espíritos que voam todas as noites e em todas as histórias mágicas que ela conta agradece do fundo do coração.
Feliz Aniversário Dedé meu amor!!! Vinte e três de setembro de dois mil e oito. Seu dia!!!
Do seu Preto!"



Depois da contação, fiquei um tempo por lá, admirando aquele lugar, sem lembrar que eu estava ao lado da Marginal Tietê. Tudo, né?
O Cláudio-meu-amor, acendeu as velas dentro das lanternas para mim.
Demos um jeito na casa, era preciso trazer a noite de volta...
A Kaline, que também é da Cia. Brancaleone de Teat(r)o ficou preocupada...a luz tava se acabando, e ela acendia outras velas, com medo do escuro em mim.